Humanos Obsoletos? Inteligência Artificial e os seus limites para a sociedade





Muito se discute nas últimas décadas sobre vários temas envolvendo a Inteligência Artificial (AI). Aprendizagem de máquina, futuro da humanidade, sociedade 5.0 e Medicina exponencial são alguns desses termos que tentam predizer como será a sociedade em um futuro próximo, porém, ao mesmo tempo que ficamos entusiasmados com o avanço da ciência e da tecnologia, várias perguntas surgem ainda sem repostas prontas de como essas mudanças poderão nos afetar negativa ou positivamente. 

Há quem diga que a Inteligência Artificial irá nos superar de tal maneira que gerará desemprego em escala Global, porém, para os mais otimistas, como o caso do “Guru Tech” Elon Musk, a AI irá apenas nos favorecer ao ponto de agregar algum valor a nossa existência, facilitando a nossa vida. No entanto, o que mais devemos entender é que a maioria das grandes companhias estão, ao que se observa, apenas visando o valor agregado em relação a economia e ao crescimento de seus próprios montantes. 

Céticos ou receosos 

Partindo da perspectiva desanimadora, se observa que essas grandes empresas querem usar a Inteligência Artificial para trocar cada vez mais os seres humanos por máquinas que realizam o mesmo trabalho, em um tempo mais curto, resultando em economia e gerando lucros. Todavia, há quem defenda que toda revolução tecnológica ao mesmo tempo que gera desemprego abre novas oportunidades e postos de trabalho que antes não existiam. 

Otimismo 

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Imagem: Economy
Com otimismo alguns conferencistas e evangelistas “hightech” apostam na AI como suporte às habilidades humanas de uma forma que já estamos acostumados, por exemplo, ao utilizar equipamentos como celulares, tablets, relógios inteligentes(wearables), entre outros, para auxiliar em nossas tarefas diárias. Dentre esses palestrantes que se dedicam a compartilhar ideias pró AI, podemos destacar Shafi Ahmed, médico cirurgião que trabalha no Reino Unido. Para Ahmed a prática e educação médica do futuro será realizada por realidade aumentada e alta tecnologia de aprendizagem de máquina utilizando dados para facilitar a tomada de decisão na Medicina. Shafi está com um projeto audacioso de implantar o primeiro Hospital Digital da Bolívia, em parceria com o Fundador de uma universidade(UDABOL) daquele País, Martin Dockweiller e viaja o mundo todo difundindo sua perspectiva de como será o futuro. 

Contra e a Favor 

De um lado, os defensores da AI querem que a máquina cada vez mais se torne inteligente, de outro, pessoas são mais receosas quanto às mudanças negativas dessa evolução. Em meio a tudo isso, várias opiniões divergem no mundo virtual. Basta realizar uma busca apurada no Google, Youtube e outros canais de pesquisa para ver as infinitas possibilidades de cenários futuristas tanto esperançosos, quanto apocalípticos. 

E o futuro? 

É inegável que todas essas mudanças irão ocorrer, porém, fica a pergunta: “Você está preparado?” caso sua resposta seja negativa, seria uma boa hora de repensar formas de como sobreviver a esse turbilhão de avanços e tecnologias que nos colocarão literalmente à prova. Independente de que resposta você der, uma coisa é fato, temos que dar limites bem definidos à essa evolução para que seja realmente benéfica para a raça humana e devemos, acima de tudo, entender nosso valor como seres que possuem sentimentos, emoções e vontades. Talvez esteja na hora de nos unirmos e nos aperfeiçoarmos em nossa inteligência emocional de uma forma a não nos tornarmos obsoletos como seres humanos. Afinal, se tudo o que restar em meio a essa evolução seja nossa humanidade, que essa seja verdadeira e aperfeiçoada a evitar as grandes diferenças, guerras, desigualdades e preconceitos existes e, sendo assim, a partir daí poderemos dizer: “Que venha a evolução”.

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