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Mostrando las entradas de julio, 2018

Vacinação é a única forma de controlar a epidemia de gripe

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Especialista lamenta o fato do movimento antivacina estar trazendo de volta doenças já erradicadas O número de mortes por gripe neste ano no Brasil quase triplicou em relação a 2017. Até 14 de julho, foram 839 vítimas, segundo o Ministério da Saúde. Desses, em São Paulo foram 320. Mas embora seja altamente contagiosa, a gripe pode ser prevenida com a vacina. Para esclarecer sobre essa epidemia de uma das doenças mais comuns, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Marcos Boulos, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de SP. Dos subtipos do vírus da gripe, o H1N1 é o pior e pode agravar o quadro de indivíduos de quase todas faixas etárias. O professor esclarece que as epidemias são sempre esperadas em estações mais frias, no caso o outono e o inverno. No entanto, elas nunca são iguais por depender de diversos fatores, e geralmente surgem com mais força em int

Meningite meningocócica: saiba como se prevenir

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Imagem: Clique Diário A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. 1,2  A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave. 2   No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão. 3 A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. 1  É causada pela bactéria  Neisseria   meningitidis  que possui 12 sorogrupos identificados 1,4 , sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y). 4 Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção. - Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana? As meningite

Inteligência computacional poderá facilitar exames de endoscopia

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Estudos são realizados em parceria do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria com instituições alemãs Foto: Divulgação / CEPID – CeMEAI via Facebook Inteligência computacional para a área médica. Essa é a aplicação buscada por pesquisadores do Brasil e da Alemanha que estão desenvolvendo um sistema para melhorar a detecção de problemas de saúde em exames de endoscopia. Atualmente, os exames duram cerca de dez minutos e demandam que o médico fique o tempo todo procurando anomalias na imagem. “A ideia do programa é, assim que o exame começa, rastrear algumas áreas daquele vídeo que possam ser um pouco mais problemáticas, ou seja, nas quais o médico tem que prestar um pouco mais de atenção. Imagine que, assim que essas áreas apareçam no exame, nós possamos colocar algumas informações no vídeo para o médico – a probabilidade de aquela área ter algum problema, por exemplo – e, assim, ele pode fazer que o exame seja mais rápido e menos propenso a erros”, resume João Paulo

Saiba quais doenças voltaram a ameaçar o Brasil

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Saúde alerta que as baixas coberturas vacinais acendem a luz vermelha Por Paula Laboissière - Agência Brasil Os primeiros sinais de queda nas coberturas vacinais em todo o país começaram a aparecer ainda em 2016. De lá para cá, doenças já erradicadas voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Amazonas, Roraima, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro são alguns dos estados que já confirmaram casos de sarampo este ano. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Dados do Ministério da Saúde mostram que a aplicação de todas as vacinas do calendário adulto está abaixo da meta no Brasil – incluindo a dose que protege contra o sarampo. Entre as crianças, a situação não é muito diferente – em 2017, apenas a BCG, que protege contra a tuberculose e é aplicada ainda na maternidade, atingia a meta de 90% de imunização. Em 312 municípios, menos de 50% das cria

USP desenvolve plataforma para medir esforço auditivo

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Plataforma foi testada com 13 adolescentes com deficiência auditiva, que usavam um aparelho de amplificação sonora individual – Foto: USP Imagens Na sala de aula, um adolescente se esforça para prestar atenção no que o professor está falando. O ambiente a sua volta não contribui para a realização da tarefa: os sons das vozes dos colegas se misturam a diversos outros ruídos como o barulho dos carros que passam na rua, o canto de pássaros, os passos de um colega que se levanta. Em um ambiente ruidoso, manter o foco para escutar o professor é um desafio para qualquer estudante ouvinte, imagine então a dificuldade enfrentada por um aluno com deficiência auditiva. Com o objetivo de facilitar a mensuração desse esforço auditivo, pesquisadores da USP criaram uma plataforma digital e gratuita que facilita a realização de testes de dupla tarefa. Adolescentes com e sem deficiência auditiva participaram dos primeiros experimentos usando a ferramenta e os resultados indicam que a plataforma

Cientistas buscam rocha para “enterrar” CO2 no subsolo por ao menos mil anos

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Cientistas buscam rocha para “enterrar” CO2 no subsolo por ao menos mil anos Pesquisadores estão na fase de recolher amostras e observar as condições geológicas dos locais estudados. Depois de ensaios de laboratório e simulações computadorizadas, dados obtidos integrarão um atlas – Arte sobre foto/Divulgação Research Centre for Gas Innovation Pesquisadores que participam do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI, na sigla em inglês) estão procurando um método para reduzir consideravelmente a chegada à atmosfera do gás dióxido de carbono (CO2) emitido na região Sudeste do Brasil. A proposta é identificar quais rochas poderiam guardar de forma segura uma porção significativa do CO2 liberado pela indústria, retendo-o por pelo menos mil anos. A pesquisa engloba duas regiões onde há rochas que poderiam armazenar o gás: a Bacia Sedimentar do Paraná, cuja extensão vai do Mato Grosso até a Argentina, e a Bacia de Santos, de onde se extrai petróleo tanto no pré-sal quanto no pós-sal.

Mutações genéticas são principal causa do câncer de mama em jovens

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Estudo do Icesp mostra a atuação do fator hereditário e de mutações somáticas em mulheres de 20 a 34 anos O câncer de mama em mulheres jovens – de 20 a 34 anos – corresponde a 4,5% dos casos; entretanto, o grupo é o que possui diagnóstico mais tardio, o que o torna mais propenso à mortalidade. Com base nesses dados, foi realizada pesquisa de Maria Aparecida A. Koike Folgueira, do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), apresentada no seminário Mutações somáticas em câncer de mama de pacientes jovens. O câncer de mama hereditário é o resultado de mutações, na maioria dos casos, nos genes BRCA1 e BRCA2, que codificam proteínas importantes que participam do reparo do DNA. A perda das proteínas acarreta fragilidade desse DNA, que fica mais propenso a sofrer lesões, acumulando mutações e gerando uma célula alterada que pode resultar no câncer. Essa alteração é passada da genitora para a filha. A pesquisa trabalhou com a an

Nível de melatonina pode indicar grau de malignidade de tumores

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Quanto maior a produção de melatonina pelas células tumorais, menos agressiva é a doença, aponta pesquisa feita na USP Amostra de tecido (ao fundo) e molécula de melatonina – Fotomontagem sobre imagens Wikimedia Commons Avaliar a capacidade das células tumorais de produzir o hormônio melatonina pode se tornar uma estratégia inovadora de medir o grau de malignidade em alguns tipos de câncer, entre eles tumores do sistema nervoso central, pulmão, intestino, pâncreas e bexiga. Em estudos conduzidos no Instituto de Biociências (IB) da USP, o grupo coordenado pela professora Regina Pekelmann Markus mostrou que, nesses casos, o nível de expressão dos genes codificadores das enzimas que sintetizam e degradam melatonina permite predizer que tumores menos agressivos produzem maior quantidade desse hormônio. As análises revelaram ainda que a maior produção local se correlacionava com uma maior sobrevida dos pacientes. “Estamos agora avaliando em parceria com o professor Valtencir Zucolot

Ambiente doméstico também oferece riscos para os animais

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Imagem: Divulgação (USP) Adotar um pet requer muitos cuidados, pois a intoxicação é uma ameaça sempre presente, mesmo no ambiente doméstico É muito gostoso ter um cachorro, gato ou outro animal de estimação em casa. Travessos e cheios de energia, esses bichinhos estão sempre aprontando. Comem chinelos, pés de meias e tudo o que encontram pela frente. Por esse motivo, mesmo no ambiente doméstico, é preciso muito cuidado e atenção, pois há plantas e produtos químicos de limpeza e até venenos que podem matá-los. A professora Silvana Gorniak, titular da disciplina de Farmacologia e Toxicologia do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, dá uma entrevista cuja íntegra é possível ouvir pelo link abaixo, várias dicas e conselhos para que os pets não corram riscos. Link aqui Por Simone Lemos | JORNAL DA USP

Usar única agulha reduz custo e risco de medicação subcutânea

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Imagem: Divulgação (USP) Estudo na “Revista da Escola de Enfermagem da USP” indica como otimizar administração de medicamentos sem reduzir conforto A nova edição da Revista da Escola de Enfermagem da USP (volume 52, 2018) traz o artigo Avaliação ultraestrutural de agulhas e seu papel no conforto durante a administração subcutânea de medicamentos. O trabalho de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que o uso de uma única agulha, tanto para o preparo quanto para a administração de medicamentos pela via subcutânea, devem ser considerados como estratégias para redução da produção de resíduos perfurocortantes, diminuição do custo por procedimento e limitação do risco de contaminação de dispositivos. Para chegar a essas conclusões, foi realizada pesquisa experimental em dois momentos. Inicialmente, agulhas hipodérmicas foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura e, em seguida, um ensaio piloto foi conduzido com os participantes, que