Usar única agulha reduz custo e risco de medicação subcutânea
Imagem: Divulgação (USP) |
Estudo na “Revista da Escola de Enfermagem da USP” indica como otimizar administração de medicamentos sem reduzir conforto
A nova edição da Revista da Escola de Enfermagem da USP (volume 52, 2018) traz o artigo Avaliação ultraestrutural de agulhas e seu papel no conforto durante a administração subcutânea de medicamentos. O trabalho de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que o uso de uma única agulha, tanto para o preparo quanto para a administração de medicamentos pela via subcutânea, devem ser considerados como estratégias para redução da produção de resíduos perfurocortantes, diminuição do custo por procedimento e limitação do risco de contaminação de dispositivos.
Para chegar a essas conclusões, foi realizada pesquisa experimental em dois momentos. Inicialmente, agulhas hipodérmicas foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura e, em seguida, um ensaio piloto foi conduzido com os participantes, que indicaram o nível de conforto percebido no momento da penetração dos biséis das agulhas durante a administração pela via subcutânea.
O novo volume do periódico bimestral traz também estudos sobre pronto-atendimentos, jogos experimentais para o ensino da enfermagem, incidência de quedas em hospitais universitários, entre outros assuntos.
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